segunda-feira, 30 de novembro de 2009

LIVRE!













Livre sou
Livre estou
De todo o passado doído
De toda mágoa que me assombrava
Os fantasmas já voltaram aos seus lugares
Onde não faço mais parte
Resta-me agora, tão somente esse presente
Que, literalmente, é uma dádiva
Um novo começo
Uma nova vida
Inteirinha só pra mim!

domingo, 29 de novembro de 2009



Quando abriu os olhos e viu que já era dia, a menininha correu em direção ao seu Pai com um sorriso largo e uma curiosidade infantil e genuína: “Papai, Papai, é hoje que eu vou receber o meu presente? É hoje? É hoje?”. E o Pai calmamente respondeu: “Você vai recebê-lo minha querida. Mas antes, porque não vai até o seu quarto e arruma os seus brinquedinhos?” A menininha foi correndo até seu quarto, juntou tudo o que estava espalhado, apesar de toda ansiedade procurou guardar cada coisa em seu lugar. Fez tudo rapidinho, é verdade, pois queria mais do que depressa voltar à presença do seu Pai. Esperara esse presente por muuuito tempo em seu coraçãozinho. Voltou saltitante ao Pai com a mesma pergunta, ela não iria sossegar até receber o seu presente! Afinal, seu Pai lhe garantiu que a daria, e ela conhecia seu Pai, sabia que Ele cumpria todas as Suas Promessas, sempre! Ele sorriu, por sua pequena impaciência, e afirmou mais uma vez que daria o seu tão esperado presente. Mas o seu irmãozinho estava chorando, e Ele mais uma vez alertou para que ela se dirigisse à ele e o ajudasse. Ela foi até onde seu irmãozinho estava, serviu-lhe um copo de água para acalmá-lo, brincou com ele... e brincou tanto, que chegou o sono e a menininha se viu dormindo sossegada em sua cama aconchegante. No outro dia, logo cedinho, ela despertou em um sobressalto e mais do que depressa, foi voando em direção ao seu Paizinho fazer-lhe a costumeira pergunta. “Papai, Papai, é hoje que vou receber meu presente? É hoje? É hoje?”. Seu Pai apenas sorriu e lhe abraçou com carinho...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

walk by faith



Caminhar pra frente
Sem olhar pra trás
Seguir adiante
Quando não se vê
Esquecer o rumo
Mas lembrar do destino
Saber onde vai chegar
Sem saber bem como pisar

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

bastidores











Nos bastidores é que ensaiamos
Até que as cortinas se abram
E mostremos ao mundo tudo aquilo
Que em nós se esconde

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

página virada



Relendo o livro da minha vida
encontrei páginas amareladas
rasgadas, manchadas.
Algumas ainda com cores,
umas remendadas,
pálidas, desbotadas,
amassadas, esquecidas.
Umas poucas coladas.
Essas não tinham
mais cola
e se perderam do livro.
Mas as melhores
são as viradas,
aquelas que não voltam,
para que tantas outras
sejam construídas,
escritas e vividas
repletas de tintas coloridas.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Pés x Mente



Domingo último senti algo curioso à respeito dos meus pés em contraposição com minha mente. Uma espécie de divergência de “opiniões”, “comportamentos” e “atitudes”, entre essas minhas duas partes. Estava atrasada no meu caminho rumo à igreja e a todo o instante minha mente dizia, muito veementemente, que iria chover. Já estava ventando bastante, céu cinzento... prenúncio de chuva. Toda boa mente perceberia isso de imediato. Ela, então, me dizia insistentemente para voltar. Pensamentos me bombardeavam, como eles sempre o fazem (Pensamentos falam demais.... e quem fala demais muitas vezes fala besteira!). Por outro lado, meus pezinhos, tão rústicos, tão simples, tão humildes, seguiam perseverantemente pelo caminho habitual da igreja. Sem “pensar”! Por um momento achei que eles tinham vida própria e “não se importavam” com as divagações da minha mente. A sempre orgulhosa mente, com suas confusões e indecisões. Quanto mais os pensamentos me arrastavam para trás, mais meus pés seguiam para frente. Até que, por fim, cheguei ao meu destino e pude perceber como fora maravilhosa a vitória dos meus pés. Lá me encontrava feliz e próxima do Pai. Não é à toa que encontramos tantas exortações na Palavra de Deus em relação aos pensamentos. Do mesmo modo que encontramos diversas passagens sobre o "caminhar", sempre para frente, sempre! Na batalha entre eles, no que diz respeito ao caminho que me leva à luz, espero, sinceramente, que sempre vençam os meus pés!