domingo, 28 de outubro de 2012


O mito findou
Morreu
A certeza fugiu
Escapou
Ficou o dia
O agora
A hora
O impensável
A construir
Nos momentos
E intervalos
Nos carinhos
E carícias
Nas palavras
E poesias...

terça-feira, 23 de outubro de 2012


Onde estás?
Se escondeu?
Procurei-te pelos galhos.
Procurei-te entre os pios
E assobios.
Mas não te achei.
Talvez nas flores estejas
Ou na noite inquieta.
Numa brisa calma,
Quem sabe...
Há tanta calmaria, querida.
Quero compartilhá-la contigo.
Sim, contigo, amiga.
Que andas comigo
Na minha imaginação.
Tu, minha querida,
Inspiração.

domingo, 21 de outubro de 2012


Já não era sem tempo essa decisão.
Decisão de viver.
Decisão de morrer.
Porque é necessário matar
Pra renascer.
É necessário morrer
Pra reviver.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012


Dançando a vida quero viver
A despeito das cãimbras
A despeito dos tombos e calos
Com ou sem par
Dançando
Flutuando
Girando
Em mim.
De mim
Para o mundo.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012


Ela gostava da vida.
Sim. Arriscava até sofrer, pra viver.
Preferia saber.
Conhecer.
Tinha um rumo.
Não era vagante.
Às vezes, errante.
Mas prosseguia.
Não conseguia mais abrir mão.
Tinha mais medo do não-viver.
Do que da condenação.

Abriu a caixa.
Pôde observá-los saltitantes.
Alguns bem inquietos.
Outros calmamente passeavam.
Muitos se encontravam.
Tinha os que não podiam nem se ver.
Entravam em choque.
Esses pensamentos...
Decidiu fechar a caixa.
Até que se acalmassem.

domingo, 14 de outubro de 2012


Leve.
Dias de beleza.
Encontros às claras.
Pessoas raras.
Mas falta ainda
O mergulho
A imensidão
O mar
A explorar.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012


Horizontes
Verticais
Apontam
Para onde
Emoções
As mandar
De novo
De volta
A roda
A girar

sábado, 6 de outubro de 2012


Será rebeldia
Uma mente
A pensar
E questionar
Indagar
E divagar
Em agonia
Singular?
Sobre a vida
Sobre os sins
E os porquês
Sobre os nãos
E os talvez...

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


(IN)compreensível

Fundamento
Imarcescível
Pensamento
Plausível
Depurado
Sagrado
Intangível

quinta-feira, 4 de outubro de 2012


Não era para ser nada.
Era apenas mais um dia.
Mas tinha um quê de especial.
Dia desses que não se espera.
Nem nos sonhos mais distantes.
Mas foi.
Foi um dia.
Inesperado dia.
Dia que não se almeja
Nada a mais.
Dia que não se esquece
Nunca mais.