quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Let me free...


(Woman in Chains - Tears for Fears )


You better love loving
and you better behave
Woman in chains
Calls her man
the great white hope
Says she's fine,
she'll always cope
Woman in chains

Well I feel lying and
waiting is a poor mans deal
And I feel hopelessly
weighed down
by your eyes of steel
It's a world gone crazy
Keeps woman in chains

Trades her soul
as skin and bones
Sells the only thing
she owns
Woman in chains

Men of stone

Well I feel deep in your heart
there are wounds time can't heal
And I feel somebody
somewhere is trying to breathe
Well you know what I mean
It's a world gone crazy
Keeps woman in chains

It's under my skin but out of my hands
I'll tear it apart but I wont understand
I will not accept the greatness of man

It's a world gone crazy
Keeps woman in chains

So free her...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

poemas

Teu sabor

Quero tua língua
Deslizando em minha boca
Sugar teu gosto
Misturado ao meu desejo
Lamber teu cheiro

Enroscado no meu peito.

escrito em 14/09/02


Esse outro é fofo:

Um Vinícius, por favor!

Quisera eu sentar
Numa mesa de bar
E sem demora solicitar
Um Vinícius pra me amar!


escrito em 25/01/2002


Mais um...

Bom

Sentimento bom é a saudade inofensiva
Aquela emoção branda costurada por recordações

Concebida pela deliciosa ausência.

escrito em 05/11/2001

escritas, lembranças...

Uma das coisas que mais gosto de fazer é escrever! E tinha o costume de escrever poemas... menina romântica! Neles eu punha a intensidade que não conseguia viver, a inocência que não conseguia superar, enfim... achei que os tivesse perdido. Até que meu pai os reencontrou em algum lugar escondido dentro do PC, e ao relê-los...ahhh... pude reencontrar pedacinhos da minha história. Eis alguns:

Um assim...

O que eu quero é
Viver uma vida assim
Tranqüila como
Água de coco na
Beira da praia
Uma vida assim
Intensa como
Sol no asfalto
Ao meio dia
Uma vida assim
De amor sincero assim
Como o sorriso de
Um filho
Uma vida a ser
Vivida a cada dia

Inteira e sem medida

escrito em 15/09/2002

Força...estranha?

Preciso descobrir
essa força que eu tenho
em algum lugar
ainda desconhecido
dentro de mim.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Chama

Me procuras quando
queres saciar tua sede,
tua vontade.
Não sei o que
acontece comigo.
Quando estás longe
decido esquecê-lo,
mas quando reapareces...
reacendes todo o meu desejo.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O verbo "significar"

Apesar de estar decidida a não mais ligar para aquele no qual eu significo uma minúscula parte ou nada, não deixo de querer que ele venha até mim, me procure, me telefone... O que mais incomoda, não é a ausência dele, eu nunca o tive na verdade, é o ego ferido da não-procura, da não-necessidade, da indiferença. Quero "significar" para alguém. Quero "significar" pra mim!

EU...

Quero um encontro comigo.
Me descobrir,
descobrir gostos,
gestos, sonhos,
ambições,
temores, amores...,
força, perseverança,
disciplina, garra...
desenvolver qualidades,
despertar oportunidades...

sábado, 10 de janeiro de 2009

FRAGILE














Se mais uma vez
coloquei um homem
num pedestal,
não se preocupe!
ele é de cristal!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

CONSIDERAÇÕES ACERCA DO GÊNERO FEMININO


A indignação me faz escrever, por isso, gosto de compartilhar pensamentos, questionamentos e reflexões acerca de mim mesma, do outro e da vida.
Compartilho com vocês neste momento uma inquietante reflexão sobre a mulher, este gênero tão mal compreendido e interpretado (por homens) e pelas próprias mulheres.
Ao participar de um curso a respeito do pensamento de Simone de Beauvoir deparei-me com questões desconcertantes sobre o devido tema.

Primeiramente, ainda na infância a menina e o menino correm felizes e satisfeitos nas ruas, brincam à vontade e são chamados apenas de crianças. Não há ainda neste momento o corte de gêneros. (os tempos atuais, infelizmente, têm modificado esta homogeneidade, e as meninas estão se tornando cada vez mais “mocinhas” antes do tempo) Mas nem sempre foi assim, e corríamos alegres e saltitantes pela vida. Eis que surgem então, as primeiras “modificações” nos corpos de ambos. A menina passa a ser, por assim dizer, “adestrada” a se tornar fêmea. Não são mais permitidos shorts, faz-se obrigatório o uso de blusas (uma mocinha não pode andar sem blusa por aí), saias, postura para sentar, comer, andar. Nos tornamos “mocinhas”. O incômodo menstrual é quase tratado como uma doença, temos vergonha. Compramos absorventes nas farmácias quase “escondidas”. Não nos é permitido mais subir em árvores. E nem brincar “naqueles períodos”.

Ainda com relação ao início da puberdade (menstruação), somos ensinadas e falsamente iludidas a um “privilégio” sobre os homens: dizem-nos “agora és mocinha, podes ter um bebê”. Mas a menina tão logo se desilude (com a menstruação), pois percebe que não adquiriu nenhum privilégio e... a vida continua. Ela reflete: “assim como o pênis tira do contexto social seu valor privilegiado, é o contexto social que faz da menstruação uma maldição”.

Passamos então a sermos “preparadas” para o maior advento das nossas vidas: o casamento, para assumirmos assim, num breve futuro outro igual advento: a maternidade. E para tal torna-se necessário que aprendamos a agradar esse ser “superior” chamado homem! Afinal, foi para ele que fomos criadas! O que ela nos diz a respeito do casamento: “O casamento não é apenas uma carreira honrosa e menos cansativa do que muitas outras: só ele permite à mulher atingir a sua dignidade social integral e realizar-se sexualmente como amante e mãe”. Não quero afirmar por meio destas considerações que sou contra o casamento, de maneira alguma, mas não pode ele ser o fim pelo qual todas nós nascemos. Não podemos desta forma ser “sujeito” da nossa vida se permanecemos na condição de “objeto”.

Simone de Beauvoir faz certas considerações sobre o que acontece com o menino e com a menina. Em relação aos meninos ela afirma “querem (os adultos) que ele seja um homenzinho, é libertando-se deles (dos adultos) que ele conquista o sufrágio destes. Agrada se não demonstra que procura agradar”. Já com as meninas acontece exatamente o contrário “há um conflito entre sua existência autônoma e seu ‘ser outro’. Ensinam-lhe que para agradar é preciso procurar agradar, fazer-se objeto, ela deve, portanto, renunciar a sua autonomia”.


Mais adiante ela prossegue “é condição penosa saber-se passiva e dependente na idade da esperança e da ambição, na idade em que se exalta a vontade de viver e de conseguir um lugar na terra; é nessa idade conquistadora que a mulher aprende que nenhuma conquista lhe é permitida, que deve renegar-se, que seu futuro depende do bel-prazer dos homens.


Não sei quanto a vocês, mulheres, mas eu me encontrei por diversas vezes perguntando a mim mesma sobre meu lugar no mundo, sobre até mesmo que profissão seguir. Parecia-me sempre que me respondiam: tanto faz! Você, na verdade, só precisa “segurar as pontas” até que o seu príncipe apareça. Não quero aqui culpar, ou justificar ninguém a respeito das minhas escolhas e mesmo da ausência delas.

O que deve ser levado em consideração é que cresci imaginando que um “homem” no fim das contas, me salvaria, que não seria preciso me “esforçar” tanto, pra quê? Afinal, são eles os provedores, não é mesmo? Mas o que acontece nos dias de hoje? Quantas mulheres, mães solteiras, divorciadas, e até mesmo entre as casadas, precisam sustentar sua casa, filhos, sonhos e ambições? Mais do que nunca antes, a mulher atual precisa “matar um e algumas vezes dois leões por dia”. Me pergunto como, se não nos foram dadas as devidas ferramentas e tampouco nos ensinado a caçar.

E de um jeito inseguro, desajeitado vamos seguindo nossas frágeis vidas. Não porque o somos, mas porque nos foram extraídas toda a agressividade, a ambição, a força, necessárias à sobrevivência.
Is that right??


Nothing screams true romance quite like when your love is, shall we say, at its hottest. Right? From just holding hands to stealing kisses, body contact means more to you than all the sappy poems in the world. And you aren't just looking for excitement in love — you want to make your pulse pound outside the bedroom as well. Skydiving? Maybe. Skinny-dipping? You'd try it. Anything goes with you!

You're obsessed with extreme moments, but you still like to get sentimental and goofy with your sweetie as much as the next person. You'd just rather live your live — and your love — on the edge. Just don't go too far, and wear a helmet!

Isso é tão eu...
Relacionamentos, relacionamentos, relacionamentos...

um longo caminho para o auto-conhecimento!



Preciso urgentemente de mim mesma!!! Chega de doar-me tanto! Doar a quem eu nem conheço bem... em troca de alguns poucos momentos, carinhos, beijos... Pra contar essa história tenho que voltar a mim mesma. Tenho que redescobrir ou descobrir o que ainda não conheço de mim. Não ter a si mesmo é muito pior do que não ter ninguém. Naturalmente, me encontro cheia de saudades de um certo alguém... do toque, do beijo, do gosto, do gozo... O engraçado é que esse mesmo alguém me deixa tão longe de mim, tão perdida. E começo a pensar q isso já aconteceu antes. Sempre q me apaixono me perco de mim mesma... e isso eu não quero mais!!! Quero me apaixonar estando comigo!