domingo, 27 de setembro de 2009



“Conquistar é fácil… é a parte mais simples de um relacionamento. O desafio é o que fazer quando se esgotam os tipos de beijos, os restaurantes de comida internacional e as posições sexuais do KamaSutra. O que fazer no oitavo encontro, no quinto ano ou na terceira década?” (Gustavo Gitti)


Escutando certa música que fala do amor, daquele amor diário, que pode ser até monótono, excitante, às vezes, pensei nessa construção. Como se constrói o amor? Porque iniciar é fácil. Há aquela grande excitação, palpitações, romantismo exagerado, idealizações. Mas e quando essas idealizações caem por terra? Quando passamos a conhecer os defeitos daquele ser tão aparentemente especial e perfeito? Ou elas se transformam em algo real, concreto, ou simplesmente evaporam como um gás que se dissipa no ar e se perde em meio à imensidão. Entretanto, uma vez transformado em solidez passa a existir sob outra forma. Sem máscaras, jogos ou dissimulações. Uma construção é iniciada e pode tomar formas esplendorosas, sem a confusão dos sentimentos iniciais, mas com os desafios e delícias da realidade à dois.

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