terça-feira, 18 de agosto de 2009

Félicité



Pode parecer piegas essa reflexão, mas não canso de pensar na quantidade de pessoas que passam a vida inteira correndo atrás da tal felicidade. Onde será que devemos procurar? Será que está em nós? Será que é genético? Será que vem com a sabedoria? Com o tempo? Com a casa própria? Casamento? Filhos? Difícil saber onde começa exatamente. O que tenho percebido nesses anos da minha existência é que existem pessoas felizes e existem pessoas infelizes... e isso não depende muito da situação não! Naturalmente, estou tomando como ponto de partida uma vida com saúde, moradia, família, relacionamentos (somos seres sociais), é preciso haver uma base, um mínimo de conforto para se ter uma vida com dignidade e assim, poder, quem sabe, ser feliz. O que me impressiona é que há pessoas que possuem esse “kit” básico, possuem casa, família, não têm problemas de saúde, possuem relacionamentos, vida social, e ainda assim, são infelizes. Reclamonas, tristonhas, briguentas, mal-humoradas... são, na maioria das vezes, pessoas difíceis de se relacionar.


Por um outro lado, penso naquelas pessoas “leves”, aquelas que desejamos estar perto, que não temos medo da sua reação porque possuem um equilíbrio saudável, mesmo em momentos de estresse. Saber viver é uma arte, dizem, to achando que é mesmo. Infelizmente não há escolas que ensinem, e alguns passam a vida inteira sendo reprovados e nem se dão conta disso, acham que viver é isso mesmo, um fardo pesado e incômodo. Já ouvi isso, acreditem! É incompreensível pra mim tais palavras. Todavia, não quero ser eu a atirar a primeira pedra, não quero ser eu a juíza da felicidade ou infelicidade de outrem. Mas, seguramente, quero ser eu a viver essa vida plenamente, feliz, assim como o sou neste momento e em todos os outros!

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